Ainda não consegui perceber o que se passa com o Mateus, Plutão que era um planeta deixou de o ser sem grande controvérsia, esse Mateus nem uma estrela é, e não se pára de falar no gajo.
29 agosto 2006
26 agosto 2006
Mudou o século mas a tacanhez, essa é eterna
Quando Édouard Manet exibiu em 1863, no Salão dos Recusados, o seu quadro Le Déjeuner sur l'Herbe, desencadeou um escândalo estético e moral. Inspirando-se na composição bucólica Concerto Campestre, de Tiziano (em tempos atribuído a Giorgione), Manet coloca numa paisagem natural, pintada propositadamente com pouco esmero, quatro figuras: no primeiro plano, dois homens que conversam, vestidos, junto a uma jovem nua e aos restos de um pic-nic (pão e cerejas) transformado em natureza morta; no segundo plano, uma outra figura feminina (em camisa de dormir), com água até ao joelho, dentro de um ribeiro.Além do choque provocado no público pelo contraste entre a nudez muito branca da primeira mulher e a roupa escura dos homens, a própria forma de pintar de Manet gerou muitas perplexidades e resistências, que a defesa apaixonada do quadro por Émile Zola (1867) não chegou a atenuar. Alguns críticos de arte explicam a estranheza perturbadora desta obra com o facto da sua iluminação ser "fotográfica", quase sem sombras e pouco "natural".
Dois séculos depois a tacanhez de algumas mentes ainda fica afectada com a nudez, mesmo que artística e dissimulada, quando nos basta ligar a televisão para sermos atacados por nudez que nada de artística tem.
Dois séculos depois a tacanhez de algumas mentes ainda fica afectada com a nudez, mesmo que artística e dissimulada, quando nos basta ligar a televisão para sermos atacados por nudez que nada de artística tem.
Poderes Iméritos
O poder reivindicativo e crítico utilizado por pessoas com legitimidade para o fazerem, sempre foram “qualidades” que me agradaram. Quando esse poder é usado por alguém imérito transforma-se num defeito imoral.
13 agosto 2006
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