31 maio 2009
30 maio 2009
15 maio 2009
Resistência à mudança
Ainda nos meus tempos de formação aprendi que a resistência à mudança é um acto perfeitamente esperado e normal em todo o ser humano.
Esta resistência poderá ser manifestada das mais diversas formas, desde a ansiedade, o descontentamento perante situações novas e diferentes, passando mesmo pela sabotagem das mesmas.
Várias razões levam o ser humano a agir desta forma perante a mudança, entre elas, a economia de energias, pois somos uma “máquina” programada para sobreviver, que implica a economia de energias e, por tal motivo, temos tendência em automatizar os nossos comportamentos para fazer as mesmas tarefas sempre da mesma forma.
O medo do novo, pois tal como os animais, temos o instinto de evitar o que é novo pois o facto de ser novo é desconhecido e poderá ser ameaçador.
O sentimento de perda, pois não há mudança que não nos leve a perder algo que estávamos habituados e nos dava prazer efectuar em detrimento de algo novo e desconhecido.
Estes ensinamentos fazem-me lembrar a actual situação política do concelho de Paredes, se não analisemos as seguintes analogias.
1- Realojamento da Comunidade Cigana.
O executivo municipal, pelas mãos de Raquel Moreira da Silva, num empreendimento de resolução de um problema com mais de 20 anos, que até hoje ninguém teve coragem de abordar, apresenta um projecto novo e diferente, um exemplo de boas práticas, no que concerne à reintegração, aprovado e elogiado por Rosário Farmhouse, Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural.
Numa atitude característica de resistência à mudança o PS e CDS e Joaquim Neves “sabotam”, com instinto de evitar o desconhecido que poderá ser ameaçador à votação pretendida na freguesia.
2- Implementação de semáforos de controlo de velocidade no concelho.
Ciente de Portugal estar na cauda dos países europeus no que respeita à taxa de sinistralidade rodoviária, aliado ao facto de mais de 50% dessa sinistralidade resultar do excesso de velocidade e tendo em consideração o perigo inerente a alguns locais das estradas do nosso concelho, Celso Ferreira apresenta um projecto semelhante ao utilizado na VCI, que obteve resultados impressionantes na redução de sinistros.
Mais uma vez os intervenientes do costume “sabotam” a iniciativa de Celso Ferreira provavelmente com um sentimento de perda de popularidade que estão habituados a possuir nesses locais do concelho.
3- Requalificação do centro da Cidade de Paredes.
Celso Ferreira promove a requalificação urbana do centro da cidade de Paredes, numa tentativa de recuperação do brio e nobreza que ao longo dos anos a cidade foi perdendo, reestrutura os sentidos de trânsito baseado em estudos de mobilidade e abole grande parte das barreiras arquitectónicas que faz com que o Município receba a Bandeira de Prata da Mobilidade.
Desta vez a oposição reage demonstrando mais um sentimento característico à resistência à mudança, descontentamento, presumivelmente na perspectiva de economia de energias, pois se até então podiam-se deslocar dentro da cidade sempre da mesma forma porque têm agora que alterar os seus automatismos.
Como podemos comprovar a resistência à mudança é algo transversal podendo existir também na vida política de um concelho.
Mas tal como na vida empresarial, a mudança sendo bem implementada acaba sempre prevalecer em detrimento das ideias mais obtusas e ultrapassadas, porque as pessoas acabam por automatizar novamente os seus comportamentos economizando de novo energia, o desconhecido com o tempo passa a familiar deixando de ser ameaça e o sentimento de perda é esquecido, passando a transmitir prazer de usufruir os novos projectos implementados.
Esta resistência poderá ser manifestada das mais diversas formas, desde a ansiedade, o descontentamento perante situações novas e diferentes, passando mesmo pela sabotagem das mesmas.
Várias razões levam o ser humano a agir desta forma perante a mudança, entre elas, a economia de energias, pois somos uma “máquina” programada para sobreviver, que implica a economia de energias e, por tal motivo, temos tendência em automatizar os nossos comportamentos para fazer as mesmas tarefas sempre da mesma forma.
O medo do novo, pois tal como os animais, temos o instinto de evitar o que é novo pois o facto de ser novo é desconhecido e poderá ser ameaçador.
O sentimento de perda, pois não há mudança que não nos leve a perder algo que estávamos habituados e nos dava prazer efectuar em detrimento de algo novo e desconhecido.
Estes ensinamentos fazem-me lembrar a actual situação política do concelho de Paredes, se não analisemos as seguintes analogias.
1- Realojamento da Comunidade Cigana.
O executivo municipal, pelas mãos de Raquel Moreira da Silva, num empreendimento de resolução de um problema com mais de 20 anos, que até hoje ninguém teve coragem de abordar, apresenta um projecto novo e diferente, um exemplo de boas práticas, no que concerne à reintegração, aprovado e elogiado por Rosário Farmhouse, Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural.
Numa atitude característica de resistência à mudança o PS e CDS e Joaquim Neves “sabotam”, com instinto de evitar o desconhecido que poderá ser ameaçador à votação pretendida na freguesia.
2- Implementação de semáforos de controlo de velocidade no concelho.
Ciente de Portugal estar na cauda dos países europeus no que respeita à taxa de sinistralidade rodoviária, aliado ao facto de mais de 50% dessa sinistralidade resultar do excesso de velocidade e tendo em consideração o perigo inerente a alguns locais das estradas do nosso concelho, Celso Ferreira apresenta um projecto semelhante ao utilizado na VCI, que obteve resultados impressionantes na redução de sinistros.
Mais uma vez os intervenientes do costume “sabotam” a iniciativa de Celso Ferreira provavelmente com um sentimento de perda de popularidade que estão habituados a possuir nesses locais do concelho.
3- Requalificação do centro da Cidade de Paredes.
Celso Ferreira promove a requalificação urbana do centro da cidade de Paredes, numa tentativa de recuperação do brio e nobreza que ao longo dos anos a cidade foi perdendo, reestrutura os sentidos de trânsito baseado em estudos de mobilidade e abole grande parte das barreiras arquitectónicas que faz com que o Município receba a Bandeira de Prata da Mobilidade.
Desta vez a oposição reage demonstrando mais um sentimento característico à resistência à mudança, descontentamento, presumivelmente na perspectiva de economia de energias, pois se até então podiam-se deslocar dentro da cidade sempre da mesma forma porque têm agora que alterar os seus automatismos.
Como podemos comprovar a resistência à mudança é algo transversal podendo existir também na vida política de um concelho.
Mas tal como na vida empresarial, a mudança sendo bem implementada acaba sempre prevalecer em detrimento das ideias mais obtusas e ultrapassadas, porque as pessoas acabam por automatizar novamente os seus comportamentos economizando de novo energia, o desconhecido com o tempo passa a familiar deixando de ser ameaça e o sentimento de perda é esquecido, passando a transmitir prazer de usufruir os novos projectos implementados.
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