Ainda não foi desta que o meu coração viu o jogo a um ritmo normal.
Em dia de regresso a casa, foi um pouco diferente dos da restante semana, principalmente o estágio para o jogo.
Acordar, após algumas chamadas, pequeno-almoço, até aqui nada de novo, mas a partir daqui a coisa muda radicalmente, faço a mala, entrego as toalhas e faço o check-out, 15 minutos para chegar ao aeroporto com as malhas no atrelado e check-in que demorou mais do que a viagem até lá, após alguns murros na máquina e check-in finalizado.
3 Horitas de viagem até à mouraria e já o jogo está a decorrer com Portugal a vencer por 1-0 a laranja, – estou condenado a não ver os golos de Maniche em directo.
Depois de já estar sentado a jantar, Robin Van Persie deve ter pensado que eu necessitava de companhia e decide sentar dois portugueses para me fazerem companhia, quase que me estragava o jantar, mas não conseguiu.
Segunda parte, devido à hora do final do jogo ser quase coincidente com a hora de embarque, toca a encontrar uma televisão junto à porta 2, por sorte a minha e azar do mouro do aeroporto existe uma mesmo em frente.
Sofrimento atrás de sofrimento, o jogo parecia não querer terminar, ainda faltavam 10 minutos e o embarque é iniciado, aos noventa minutos já o mouro de serviço desesperava – ultima chamada para a Nação, e um coro uníssono dizia mais – 2 minutos, quando o protagonista do jogo decide dar 6 de compensação.
Parecia que ia ser desta que eu ia ficar na mouraria por vontade própria, mas não, o protagonista apitou pela 534567 vez, mas desta vez foi um apito aplaudido, ouve-se novamente um coro – Oooohhhh Portugal allez Portugal allez Portugal allez, e satisfez-se a vontade do mouro, embarcamos todos felizes por estar contentes.Sem o mágico e o homem teias os bifes vão ser duros de roer mas com a vontade, determinação e rigor táctico demonstrado neste jogo, tudo é possível.
25 junho 2006
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