25 maio 2006

Permita-me que discorde e argumente (1)

“…quem se contenta com isso, contenta-se com pouco”.
- Contentados com pouco, têm estado os industriais/comerciantes Paredenses do ramo do mobiliário, que nunca tiveram o devido apoio e reconhecimento da sua vital importância no concelho, que é praticamente mono industrial (mobiliário), viram sempre a sua importância e ambição relegados para planos secundários, tendo sempre de lutar sozinhos pela sua sobrevivência.
Tanto os antigos executivos da CMP como a ACICP nunca conseguiram dar uma resposta eficaz ás necessidades dos industriais, de desenvolver condições para o seu crescimento sustentado. Criação de infra-estruturas, apoios e incentivos ás pequenas e médias empresas (familiares) na sua deslocação para esses locais (IMT), apoio à internacionalização, técnicoprofissional, jurídico-laboral, consciencialização da importância da marca/imagem “rota dos móveis” para o progresso do concelho.
Prova cabal desta falta de apoio por parte da ACICP aos empresários do sector do mobiliário, está hoje demonstrada na entrevista de Elsa Leite ao jornal Fórum, onde demonstra nitidamente uma preocupação exígua aos interesses dos pequenos comerciantes e comércio tradicional.

“Se, a longo prazo, o projecto Mostra dos Móveis der certo (leia-se, superar a Capital do Móvel) …”
- Não me recordo de alguém ter prenunciado que a intenção do projecto da Rota dos Móveis é superar a Capital do Móvel, mas sim, um projecto distinto que se quer afirmar pela diferença, mas se essa fosse, segundo me ensina a história, o monopólio sempre foi nefasto para o mercado.

1 comentário:

Anónimo disse...

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