Estas últimas semanas foram férteis em acontecimentos, e factos de difícil explicação nas Assembleias, tanto da República como Municipal de Paredes.
Na Assembleia da República, Manuel Pinho, com apenas um simples acto irreflectido, conseguiu fazer mais pela tauromaquia que em 4 anos pela economia portuguesa.
Na Assembleia Municipal de Paredes entre insinuações, acusações e insultos, voltou a falar-se na Carta Educativa. E, embora eu tenha prometido a mim mesmo não voltar a citar o dossier Carta Educativa de Paredes neste espaço, assisti à última Assembleia Municipal, e consequentemente vou ter de faltar ao prometido.
Este tema que tem apaixonado a opinião pública, ou pelo menos a opinião política concelhia, mais uma vez foi debatido e rebatido neste órgão.
Apesar de nas últimas três assembleias o assunto ter sido amplamente discutido apenas nesta “grandes alterações” surgiram.
Amândio Ribeiro foi o primeiro a conseguir uma mudança. Pela terceira vez, e não me enganei, terceira vez, depois de uma tentativa fora de tempo, outra apenas com um voto a favor (o seu), o deputado do CDS propôs mais uma vez a revisão da carta educativa e conseguiu uma grande vitória, dois votos a favor, a este ritmo, mais 49 assembleias e este deputado conseguirá a aprovação por unanimidade e talvez por aclamação.
O Partido Socialista, por sua vez, também conseguiu uma grande mudança relativamente a este assunto, conseguiu mudar de ideias. Depois de ter votado a favor, desta vez decidiu abster-se.
Cenário impensável, uma vez que o seu candidato à Câmara Municipal tem feito “cavalo de batalha” a revisão da Carta educativa, mas surpreendentemente a sua bancada absteve-se perante a proposta do CDS.
Este acto só pode ser justificado por dois factores. O primeiro factor é a desorientação, causada pela falta do seu líder parlamentar, uma vez que Artur Penedos voltou a não comparecer à Assembleia Municipal, ou como segunda hipótese o facto da candidatura do PS e a actual bancada socialista da assembleia ainda não terem acertado agulhas e estarem indecisos de qual será a directriz mais importante a seguir, a do Governo Socialista sobre as cartas educativas para o país e obrigatoriamente votar favoravelmente a proposta de Celso Ferreira, ou não falhar com compromissos assumidos com alguns apoiantes garantindo os seus interesses pessoais e votar contra.
Perante tanta indecisão a bancada socialista opta pelo “Nim”, demonstrando o embuste em que se transformou a candidatura de Artur Penedos à Câmara Municipal de Paredes. Evidenciando ser uma candidatura que se vendeu, uma espécie de “Barriga de Aluguer” que carrega um candidato que defende interesses que não servem o concelho mas apenas os de alguns.
08 julho 2009
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